Olá amigos, considerem-se sempre bem-vindos!
Na segunda-feira eu postei na minha página do Facebook um vídeo que nos dá uma lição sobre os nossos julgamentos. E achei interessante lançar a semente para escrever depois.
No vídeo, uma artista participa de uma competição onde cada um mostra o seu talento. Ela começa a desenhar e todos pensam que ela está fazendo a caricatura de um jurado, não a esperam terminar e apertam o temido botão X, que a desclassifica. Só que tudo acontece como tem que acontecer, e eis que ela ainda tinha tempo, e continua até o fim. Ela vira o quadro de ponta cabeça, joga um tipo de pó e aparece a imagem de outra pessoa. Deslumbrados, os jurados ficam de pé para aplaudir e vão ao seu encontro. Ela, emocionada, chora.
Essa foi apenas uma ilustração sobre o que eu gostaria de falar hoje. Todos os dias nós, imperfeitos que somos, julgamos. Julgamos quando não aceitamos o outro, quando não o respeitamos, quando fazemos cara feia, quando nos sentimos melhores e até piores que outras pessoas. Julgamos e apontamos o dedo para qualquer um que possa ser contrário às nossas verdades absolutas.
O julgamento é um dos grandes impedidores da nossa evolução. Ele nos torna juízes tiranos da vida dos outros, nos coloca como os únicos capazes de discernir entre o certo e o errado. O julgamento magoa as pessoas que amamos, e nos envenena, como na outra frase que postei:
Quando apontamos o dedo para o outro, se o colocarmos como espelho, veremos em nós tudo o que nos incomoda nele. Se tivermos a coragem de adentrar profundamente na nossa alma, aprenderemos tanto mais de nós e dos outros, que não exigiremos deles a perfeição que não temos.
Muitas vezes julgamos alguém por uma atitude que acreditamos errada, talvez inconscientemente o achamos corajoso por fazer algo que no fundo gostaríamos de fazer e não fazemos. E por que não fazemos? Porque entregamos a nossa vida aos outros, ao que vão pensar da gente, aos padrões da sociedade, da família, da religião. Somos hipócritas sim. Não somos verdadeiros com a gente mesmo, como poderemos ser com o outro? Não sabemos nos amar, como poderemos amar o outro? Não nos respeitamos, como poderemos respeitar o outro?
A vida nos traz todos os dias as oportunidades necessárias para o nosso crescimento moral, mas deixamos passar. Pedimos paciência ao Universo e sabe o que ele vai nos mandar? Testes e mestres, para que possamos exercitar essa paciência. Em vez de pedir paciência seja paciente, ame, respeite, não julgue e comece de uma vez por todas a compreender que cada um tem o seu tempo. Comece a compreender que o outro não mudará, só você pode mudar. O outro nunca vai atender todas as suas expectativas, porque elas só podem ser atendidas por você mesmo.
Pare de uma vez por todas de olhar para a vida do outro e dar nota de 1 a 10. Você não sabe o que ele passou na vida, você não sabe dos seus conteúdos internos, das suas frustrações e sofrimentos, você não sabe. E ele também não sabe de você, porque cada um só pode saber de si e nem isso a gente se esforça pra aprender.
Lute contra as palavras que possam te envenenar. Não entre na energia e no julgamento das conversas das outras pessoas, não se deixe contaminar. Seja verdadeiro onde quer que esteja, assuma o que precisa melhorar e pare de culpar o outro por suas infelicidades. Assuma as rédeas da sua vida e vá ser feliz.
Um excelente domingo e uma semana sem julgamentos para todos nós.
Meditação
66. O amar caracteriza a plenitude da atitude cristã, despertando o ser espiritual, levando-o à aquisição da harmonia universal e do estado íntimo de felicidade.