Você merece ser feliz!

Sim, você merece ser feliz, apesar de tudo!

Olá meus amigos queridos! Hoje vou falar um pouco sobre a nossa tendência de procurar problemas onde não existem e sabotar a nossa felicidade.

Sim, fazemos isso algumas vezes nas nossas vidas. Todo mundo, de alguma forma, já se sabotou. E você sabe por que fazemos isso? Culpa.

Dentro da nossa mente temos um censor que, na psicanálise, se chama superego. E ele é o nosso defensor, nosso protetor e nosso acusador também. Ele não é mau, é necessário e nos ajuda a andar na linha de acordo com os nossos valores. Acontece que temos três tipos de superego: um que é praticamente ausente (deixa a gente fazer o que quer), outro que é tirano (não deixa a gente fazer nada e nos pune) e um que é educador (que é ponderado e nos guia para uma vida mais leve e saudável).

Todos nós temos os três censores em alguma área da nossa vida, mas um deles predomina. E geralmente é o tirano. Como ele funciona? O superego cobra de acordo com o que falamos pra ele que é certo e errado, nossos valores. E quando pensamos em sair da linha, ele nos avisa: “não faça isso, não fale aquilo”.

Quando ignoramos nosso censor, podemos sentir culpa. Pode ser uma culpa consciente, que fica nos maltratando todos os dias: “você não deveria ter feito aquilo”; e, pior ainda, pode ser uma culpa inconsciente, que pode nos levar à autossabotagem.

Culpa só serve pra nos arrepender e fazer diferente nas próximas vezes. Não temos como voltar atrás no passado e mudar o que fizemos. Podemos pedir perdão pra quem magoamos, mas temos que nos perdoar e seguir em frente, aprender com o “erro” e seguir.

A Culpa nos destrói. Muitas vezes, ela foi tão pesada no momento, que o nosso ego não deu conta de lidar e jogou para o nosso inconsciente para não ter mais acesso. E a gente recalca e essa culpa vai guiar muitas das nossas ações. Por não nos sentirmos merecedores da felicidade, por termos feito algo “ruim”, algo “terrível”, algo “indigno”, começamos a fazer escolhas que nos tiram a oportunidade de sermos felizes.

Podemos sabotar nosso trabalho não fazendo o que é esperado de nós, podemos negar uma promoção, podemos não estudar para uma prova que sabemos que poderíamos passar, podemos ir mal em uma entrevista porque não merecemos a vaga. Em alguns casos, podemos estragar toda e qualquer relação, culpando e julgando o outro, a ponto de ele não aguentar e ir embora. E tudo isso é inconsciente, pra piorar.

E por que sentimos culpa? Porque nos achamos tão bons que não podemos errar. Dizemos para o nosso censor que somos maravilhosos e ele vai cobrar caro por essa perfeição. Precisamos começar a conversar com ele, falar que não somos perfeitos, que erramos, que somos humanos e tudo bem. Precisamos mudar os nossos valores, amigos. E ainda bem que podemos fazer isso até o fim da vida. O autoperdão é autoamor e amor ao próximo também. Porque se nos julgamos e não nos aceitamos, iremos fazer o mesmo nas nossas relações.

Se você errou, se agiu contra os seus valores, se perdoe. Você é um ser humano como qualquer um, cheio de imperfeições, cheio de sombras. Não deixe a culpa dominar a sua vida, aprenda com ela a fazer diferente na próxima oportunidade, a pedir desculpas e seguir. Você merece ser feliz, apesar dos erros, só depende de você. Use o erro como um guia que fala sobre “o que não fazer daqui pra frente”, siga.

Naquele momento você não conseguiu fazer diferente, hoje você não faria de novo. E tudo bem. Está tudo certo! Respeite-se, respeite seus limites, mas siga.

Não deixe que a culpa seja o guia da sua vida e te sabote, permita-se ser feliz, não desperdice a oportunidade de aprender e crescer, ser uma pessoa melhor, se amar e amar melhor quem está ao seu lado.

Um grande beijo, meus amigos, e até a próxima!

(este post está publicado no site Eu sem Fronteiras, passem por lá: https://bit.ly/2uKcNfM)

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