Autoestima elevada nem pensar!

Olá amigos, que os textos possam de alguma forma tocar o coração e transformar um pouco a vida de cada um de vocês.

Hoje escolhi um tema que muitas vezes é entendido erroneamente, a autoestima. Não é raro encontrar nos comentários de família, no trabalho, nas conversas de rua, pessoas comentando sobre ter sempre a autoestima elevada. A intenção é boa, mas o conceito não é correto. Com certeza o que cada uma dessas pessoas pretende é incentivar o outro a se levantar, a seguir em frente, dar a volta por cima e se amar, mas é importante entender o tema.

A autoestima é definida como o amor por si, e como seres egocêntricos que somos, se a mantermos elevada apenas teremos o foco em nós mesmos, não levaremos em consideração o outro. E qual é o correto então, autoestima baixa? Nem pensar! A autoestima baixa é falta de amor por si, falta de motivação, e acreditem,  também faz parte da nossa parte egocêntrica que só pensa em nós. A diferença é que quando mantemos a autoestima elevada ficamos sedentos por reconhecimento e quando a mantemos baixa ficamos sedentos por segurança.

O ideal para a nossa felicidade verdadeira é mantermos a nossa autoestima estável. É claro que vamos oscilar na vida, ora ela estará alta, ora baixa, ora estável. Somos seres em evolução e ainda estamos longe de conseguir ficar estáveis sempre. O que costumamos dizer é que agudamente (de vez em quando) pode! O que não pode é ficar preso lá em cima e nem lá embaixo, pois em qualquer um dos dois extremos sofreremos e não evoluímos.

E por que sofreremos?

Quando estamos com a autoestima elevada e lá nos prendemos, nos tornamos prepotentes, presunçosos, orgulhosos. Estamos sempre certos e com a razão, somos sempre os bons e queremos que todos reconheçam isso. E quando não reconhecem nos frustramos, e taxamos os outros de inúteis e ingratos. Nos tornamos “viciados” no retorno dos outros.

Quando ao contrário estamos com a autoestima baixa tendemos a nos sentir vítimas, pobres coitados, sofredores, inúteis, inseguros. Passamos a exigir que o outro nos compreenda, nos acolha, esteja sempre ao nosso lado, cuide de nós. Exigimos demais e damos de menos e ficamos “viciados” na segurança que o outro, segundo a nossa consciência egocêntrica, tem a obrigação de nos fornecer.

É claro que subiremos a autoestima em momentos alegres, de reconhecimento, e isso é normal. É claro que em certas situações não conseguimos compreender os nãos da vida e sofreremos, nos sentimos vitimados e infelizes. Isso também é normal. O grande problema e a vilã é a fixação no que não é real e sim ilusório (autoestima elevada ou baixa).

Enquanto não entendermos que a felicidade está dentro de nós iremos nos fixar em um dos pontos, precisando sempre do outro para nos completar e para nos preencher. Enquanto tivermos o outro estaremos bem, mas e quando não?

Pensem nisso e trabalhem para uma autoestima estável.

Um grande abraço e até a próxima!

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