Hoje vou fazer diferente e falar sobre um filme, que assisti na aula de individuação na última sexta-feira e repeti a dose no sábado com o maridão. Não podia deixar de dar a oportunidade para que ele sentisse o que senti. “Patch Adams, o amor é contagioso” é um filme antigo, de 1998, baseado em história real. Eu sei que eu já deveria ter assistido e que muita gente já cansou de ver, mas como tudo no universo é perfeito, tenho a certeza que assisti no momento certo, no lugar certo e com as pessoas certas. Após o filme, os vitoriosos que conseguiram chegar em plena sexta-feira de greve e manifestação, com olhos inchados de tanto chorar, se abraçaram e receberam um do outro a energia positiva que o filme traduz.
Não vou contar a história toda aqui, para que os que não ainda viram possam assistir e os que já viram, assistam novamente, com outro olhar, e percebam a quantidade de lições que o filme transmite. Robin Williams se superou e deu vida ao personagem, que nos faz rir, chorar e acreditar que podemos sim mudar o nosso dia, e fazer a escolha de que será um dia melhor. Ele mostra que se tivermos um sonho, temos que lutar por ele, mas principalmente, temos que acreditar que somos capazes e que Deus está ao nosso lado para nos ajudar a realizá-lo.
Em cada profissão, em tudo que fazemos, estamos contribuindo para o universo. É preciso que essa contribuição seja carregada de amor, de alegria, para que possamos nos tornar melhores e encher o ambiente de paz. Como no filme, é certo que o desagradável fará parte do processo, mas temos que abrir as nossas percepções para o mundo, levantar e seguir em frente, e sentindo como Patch diz “um barato” muito bom ao ajudar o próximo.
Alegria é lição número 1 do filme. O protagonista não se preocupa com o que os outros vão pensar, luta por seus ideais e sempre tem um sorriso para dar a quem precisa. Com amor, ele vai além da profissão e busca atender seus pacientes como seres humanos, percebendo com os cinco sentidos da alma o que fazer para que cada um deles se torne um pouco mais feliz. Com amor e alegria, conquista a tudo e a todos por onde passa, e serve de inspiração para os que os cercam.
O Patch Adams da vida real esteve em São Paulo no fim do mês de maio, e a minha querida professora de individuação, Anamaria, teve o prazer de participar e dividiu com a sala um pouco do que ouviu por lá. Ele viaja 300 dias por ano, realizou o sonho de construir um hospital que atende gratuitamente, com muita alegria e amor, e faz palestras pelo mundo inteiro, pregando seu lema de vida, que é mais ou menos assim:
- Não ter mais nenhum dia Infeliz.
- Viver uma vida de alegria é questão de escolha.
- Fazer um amigo por dia ou quantos mais puder.
- Quem tem amigos não tem depressão.
- Quem lê, vive rodeado pelos personagens, que enchem suas vidas.
- Rir e fazer rir, todos os dias.
E assim ele vive, com seus quase 70 anos, transmitindo ao mundo seus ensinamentos de amor, alegria, realizando sonhos e transformando a vida das pessoas. Como ele, vamos tentar a cada dia ao amanhecer, fazer a escolha por um dia feliz, alegre, independente do que aconteça no percurso, pois a dor pode ser inevitável, mas o sofrimento é opcional. Tenham uma semana linda cheia de flores ao redor!