Podemos definir autoestima como o modo emocional de cada um se gostar, a maneira como estabelecemos nossa autoimagem, o amor que o ego (nosso eu) tem por si em suas relações com a vida. A autoestima tem características genéticas e é influenciada pelo ambiente em que vivemos.
Nosso ego pode ser mais egocêntrico, ou seja, voltado para as próprias necessidades de segurança e reconhecimento, ou pode ser mais empático, doando-se para o outro com seu tempo, materialmente e afetivamente.
Quando estamos em estado egocêntrico e recebemos o que esperamos, como um elogio ou um abraço, sentimos aumentar a energia da nossa autoestima, o que facilita a nossa vida com pessoas que nos agradam. Acontece que a vida não é composta apenas por coisas agradáveis. Quando as nossas expectativas em relação ao outro não são atendidas, não somos valorizados, algo nos constrange ou nos sentimos ameaçados e ocorre uma redução desta energia. Com isso agimos na defensiva e passamos a ter relacionamentos superficiais com quem não está de acordo com os nossos desejos.
A autoestima elevada e a baixa autoestima fazem parte do nosso nosso lado egocêntrico.
O nosso lado empático tem uma melhor percepção das relações e da vida e sabe compreender os porquês, ter paciência, tolerância e resignação perante o desagradável.
Quando vivemos cronicamente com a autoestima elevada, bloqueamos nossos cinco sentidos por só conseguir enxergar a nós mesmos, e perdemos as diversas oportunidades que cada dia nos dá. A elevação da autoestima agudamente é normal e necessária, mas quando constante nos torna prepotentes, presunçosos, vaidosos e orgulhosos. Por outro lado, se estamos sempre com baixa autoestima, sofremos e ficamos esperando que os outros supram as nossas necessidades de segurança. Nestes casos, frequentemente nos colocamos como vítimas, guardamos mágoa, culpa, egoísmo, ciúme, entre outros problemas que podem nos levar à depressão e outras doenças físicas e psicológicas.
Podemos perceber que quando estamos com a autoestima desarmonizada (alta ou baixa) sempre somos pessoas metade, pois ora estamos esperando reconhecimento ora necessitamos de segurança, sempre algo que o outro tem que nos dar. Agudamente, podemos e deixaremos a nossa autoestima subir ou descer, mas é preciso saber colocar os pés no chão para não viver dependente do que está fora de nós.
A melhor opção para a nossa vida é manter a autoestima estável. Esta estabilidade é sinônimo de elevação do nosso lado empático, pois neste estágio percebemos que a felicidade está dentro de nós, entendemos que tudo está certo e perfeito e que passamos pelo que temos que passar para o nosso crescimento. Com a autoestima estável não criamos expectativas desnecessárias, aceitamos os outros e suas limitações e levamos a paz e a harmonia tanto para dentro do nosso coração, quanto para a vida das pessoas que estão ao nosso redor.
Ana vc encontra as palavras certas nos momentos incertos.Obrigada.
Sueli, obrigada por ser sempre essa amiga presente.
Vc se expressa de foma clara e objetiva, transformando o conhecimento num execicio de vida parecer fácil e acessível.
Obrigada por dedicar seu tempo e dividir a sua experiência.
Bjs.
Oi Ale, muito obrigada por suas palavras e por ser essa amiga sempre presente e querida.
Aninha, lindo texto! Espero que essa informação chegue ao conhecimento de muitas pessoas e faça diferença em nossas vidas! ;*
Oi Talita, obrigada! Vamos torcer para que possamos fazer com que chegue no fundo do nosso coração e também de todos que lerem!
Suas palavras são importantíssimas e com certeza fará toda a diferença na vida de alguém. Bjs.
Obrigada Claudinha, fico muito feliz por ter você por aqui!